O Marnoto é o homem responsável pela extração do sal artesanal, recorrendo a alfaias de madeira. Para levar a cabo esta arte, começavam como moços e, à medida que adquiriam experiência, tornavam-se marnotos, sendo aí capazes de explorar sozinhos uma marinha de sal.
À semelhança da sua obra “A Salineira”, o artista Diogo Landô cria uma ponte entre a dureza do trabalho e um ambiente onírico e saudoso de uma profissão em extinção. É na sobreposição de camadas, colagens e pintura digital, que a fotografia ganha realce, deixando percecionar o trabalho dos homens nas Salinas.